Já eram altas horas da noite e eu continuava sentado no carro ,sem saber o que fazer. Desde que ela me entregara o anel que eu havia lhe dado com tanto carinho, minha vida havia desmoronado. Não havia mais sentido em continuar aquela tortura.
Coloquei um Cd do Creed para tocar. Isto me deu ânimo para dar a partida no carro e voltar para o buraco de onde minha carcaça havia saído.
Andei dez quarteirões e continuava a ver um carro preto pelo meu espelho . Acelerei ao ritmo de One last breath, minha música favorita da banda e o som perfeito para toda a situação que estava vivendo naquele momento.
Subitamente me ultrapassaram, dando uma fechada. Tive que frear.
Vi dois homens de óculos escuros saírem armados do carro.
Indignado com a falta de gosto dos elementos, por estarem usando Rayban de noite, tirei minha Glock do porta luvas e desci do meu veículo já atirando.
Os dois se atiraram ao chão inutilmente, eu os tinha acertado e bem.
O silêncio da noite foi interrompido por gritos de me ajude, vindos do porta malas de meus amiguinhos.
Abri rapidamente o compartimento, revelando aos meus olhos uma garota amarrada, linda como nunca havia visto pessoalmente.
Mesmo suada sua pele exalava um suave perfume, Giovanna Baby.
Pronto!!! Cafônice demais para uma noite só.
O motorista fantasma.
Não eram os Dukes de Hazard.
Estava dirigindo meu Shelby , calmamente ouvindo o CD do Led Zeppellin ,quando algo atingiu a traseira do meu carro.
A batida foi muito forte, fazendo minha cabeça bater no encosto do banco. Ainda tonto, olhei pelo retrovisor, só para constatar que se tratava de uma lata velha ,um carro dos anos sessenta ,mas em bom estado de conservação.
O desgraçado que me bateu iria pagar caro, mais ainda do que devia ter pago para comprar a carteira.
Certamente ele adaptara o carro, por que mesmo a 120 aquela banheira me ultrapassou tirando lasquinha da minha pintura. O ódio me consumia por dentro ,jamais havia passado por tamanha humilhação.
Louco da vida recorri ao porta luvas, e abri toda a válvula da nitro . Meu Shelby até gemeu do tranco que a aceleração provocou.
Em meu Cásio já passavam das três da matina ,mas finalmente era hora do troco. Coloquei o Ozzy Osborn para cantar Iron Man ,uma das minhas músicas favoritas do Black Sabbath ,para com tudo bater na traseira do fugitivo.
Aquela banheira vermelha não me escaparia. Finalmente ela parou depois de atropelar um gato preto , pude apear e acabar o trabalho com uma marreta que trago no carro.
Como me pareceu que o motorista do outro carro havia desmaiado, aproveitei para colocar uma música apropriada para a glória do momento. Sledge Hammer de Peter Gabriel.
Me aproximei com cuidado ,afinal o fulano podia apenas estar me esperando com uma arma ,mas para minha surpresa este era mais um dos carros que costumam andar pela noite sem motorista ,coisa que já havia me acontecido antes se não me falha a memória .
Quando tentei abrir a porta do carro para ver se não se tratava de uma piada, o rádio do carro ligou sozinho e começou a tocar:You keep Nocking but you can’t come in do Little Richard. A fechadura esquentou e queimou minha mão e os amassados do carro começaram sinistramente a sumir, como quem sopra uma garrafa de plástico que fora amasssada.
Subi correndo no meu carro e sai a milhão, a melhor coisa que eu podia fazer no momento. Que mais fazer diante da situação senão fugir prá casa e me esconder debaixo dos lençóis , esperar a noite passar nos braços quentes de minha namorada Cristine.
enviada por Chapolin
Já eram altas horas da noite e eu continuava sentado no carro ,sem saber o que fazer. Desde que ela me entregara o anel que eu havia lhe dado com tanto carinho, minha vida havia desmoronado. Não havia mais sentido em continuar aquela tortura.
Coloquei um Cd do Creed para tocar. Isto me deu ânimo para dar a partida no carro e voltar para o buraco de onde minha carcaça havia saído.
Andei dez quarteirões e continuava a ver um carro preto pelo meu espelho . Acelerei ao ritmo de One last breath, minha música favorita da banda e o som perfeito para toda a situação que estava vivendo naquele momento.
Subitamente me ultrapassaram, dando uma fechada. Tive que frear.
Vi dois homens de óculos escuros saírem armados do carro.
Indignado com a falta de gosto dos elementos, por estarem usando Rayban de noite, tirei minha Glock do porta luvas e desci do meu veículo já atirando.
Os dois se atiraram ao chão inutilmente, eu os tinha acertado e bem.
O silêncio da noite foi interrompido por gritos de me ajude, vindos do porta malas de meus amiguinhos.
Abri rapidamente o compartimento, revelando aos meus olhos uma garota amarrada, linda como nunca havia visto pessoalmente.
Mesmo suada sua pele exalava um suave perfume, Giovanna Baby.
Pronto!!! Cafônice demais para uma noite só.
